A família da cantora Preta Gil ingressou com uma ação na Justiça do Rio de Janeiro contra o padre Danilo César, da Paróquia de Areial pertencente a diocese de Campina Grande (PB), pedindo indenização de R$ 370 mil por danos morais.
O sacerdote é acusado de racismo religioso após comentários feitos durante uma homilia após a morte de Preta.
De acordo com o processo, o padre se referiu às religiões afro-brasileiras como “forças ocultas” e fez provocações sobre a fé de Preta e de seu pai, Gilberto Gil, sugerindo que os orixás não teriam capacidade de “ressuscitá-la”.
Entre os autores da ação estão Gilberto Gil, a esposa Flora, os irmãos de Preta (Nara, Marília, Bela, Maria, Bem e José) e o filho da cantora, Francisco. Para eles, as declarações ultrapassaram a liberdade de expressão e feriram profundamente a memória e a religiosidade da artista.
CARIRI IN FOCO
Com Metrópoles