Por

João Dantas

São Domingos faz entrega de escrituras de terras dentro de um novo modelo de reordenamento agrário no Cariri Oriental

O município de São Domingos do Cariri, no Cariri Oriental paraibano, está com data marcada para fazer a primeira entrega de escrituras de terras para proprietários rurais numa dinâmica do Programa de Reordenamento Agrário feito pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais daquele município com a Universidade Federal de Campina Grande, Campus Sumé e parceiras, já sendo referência nacional de elaboração de um trabalho numa experiência sem altos custos e dando oportunidade de extensão universitária para a estudantada daquele Centro de Educação universitário situado no Cariri Ocidental da Paraíba.

Antônio Pereira Diniz é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais daquele município e, na plenária territorial do último dia 06, fez um balanço do trabalho que vem sendo feito naquela municipalidade dentro da parceria com a UFCG-Sumé, prefeitura local, Empaer, dentre outras e que já fará entrega dos primeiros títulos para famílias agricultoras. “No dia 22 deste mês de dezembro nós estaremos entregando 16 títulos de terras já registrados aos agricultores, e vamos fazer um grande movimento com uma grande demonstração de nossa força, compartilhando que é possível desenvolvermos esse projeto em todo nosso território”, comemora o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Antônio Pereira Diniz, justificando ser de fundamental importância a presença dos diversos órgãos do governo do estado no sentido de, além de compartilhar a experiência parceira, poder construir compromissos para acelerar toda a dinâmica de reordenamento agrário naquele município e replicar para todo o território.

Durante a plenária daquele fórum territorial, Pereira fez um balanço das atividades mostrando que com o trabalho feito pela universidade foi possível derrubar os elevadíssimos gastos a exemplo do que vem acontecendo em municípios do Fórum Territorial da Borborema. “Esse projeto partiu do sindicato junto aos agricultores, nós temos um Grupo de Juventude Camponesa que são pessoas de uma associação sem fins lucrativos, com advogados e topógrafos num trabalho dentro do sindicato numa sala toda equipada e temos o apoio da Universidade Federal, Campus de Sumé, que deu a maior força a gente, tivemos apoio também da prefeitura municipal, e então o sindicato chefia dentro do município onde começamos indo para as comunidades, fazendo reuniões dentro das comunidades, fazendo um levantamento de quem interessava entrar no projeto, tudo com o acompanhamento do advogado e topógrafo que já saem com a lista das pessoas que vão começar a medição no outro dia”, explica Diniz acrescentando ter sido um trabalho gradativo que já apresenta o mapeamento de mais de 500 unidades e objetiva chegar aos 100% de todas as propriedades rurais daquela municipalidade.

Cariri In Foco
com Studio Rural

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