A procuradora de Justiça Lúcia Farias Maia cobrou, durante sessão do Colégio de Procuradores do Ministério Público da Paraíba, na última terça-feira (23), providências contra “pessoas sem educação” que usam som alto nas praias de Cabedelo, na Grande João Pessoa.
“Passei cinco dias na minha casa em Cabedelo. A noite lá, como a Prefeitura criou praças em todos os locais da praia, a praia não é mais praia, virou uma praça, fica um monte de gente, grupos, com um som que eu não sei nem avaliar qual a altura do som até duas horas da manhã”, explicou.
A procuradora questionou quem deve buscar para solucionar o problema. “A gente fica acuado dentro de casa, esperando que termine o som. Tipo, 2h30 da manhã fui dormir essa semana. Eles compraram uma caixa de som e ficam lá, não tem horário, na frente da nossa casa”, desabafou.
“Estamos sem condições de viver lá. É melhor vender a casa e ir embora. O Ministério Público tem que tomar providências com esse povo que não tem educação”
Diante do apelo, o colegiado aprovou o encaminhamento de expediente à Promotoria de Justiça de Cabedelo para informar sobre providências relacionadas à poluição sonora em áreas do município.
